NÃO É TERRA ARRASADA, MAS HOJE CAMPINENSE É UM TIME EM FORMAÇÃO.
(Elenco do Campinense pronto para enfrentar o Botafogo-PB, em João Pessoa, pela Copa do Nordeste. Foto: Samy Oliveira. |
O maior desafio do Campinense em 2022 era manter a pegada do
ano passado vitorioso.
Após o título paraibano e o acesso a série C, era quase unanimidade:
precisamos manter parte do elenco se quisermos ter sucesso no ano seguinte.
Renovamos com boa parte do elenco, mas perdemos jogadores
importantes.
Marcos Nunes – decisivo na reta final da série D – foi embora
para o São Bento e já fez 4 gols por lá.
Marcelinho – esforçado, cumpria uma função tática importante
na equipe de Ranielle – mudou-se para o Ipiranga/RS.
Fábio Lima – principal jogador na primeira fase da série D –
preferiu o ABC de Natal.
Itallo – importante zagueiro– não aguentou as merecidas
críticas no inicio da temporada, e foi para o Lagarto de Sergipe.
Ainda perdemos reservas de pegada: Juliano, Joilson, Denis...
Além disso, os jogadores trazidos ainda não vingaram: Iago,
Caique, Allan Francisco, Mascena, Juninho Potiguar, Magno.
Pra piorar: Mateus Régis vem mal fisicamente, não consegue
fluir seu estilo driblador – até por que os marcadores na Copa do Nordeste são
melhores; Rafinha (afastado) nem de longe parece o cão de guarda de tempos
anteriores.
Nesse Balaio todo, o nosso Mister não consegue preparar um
prato diferente, colocar um tempero a mais. Pra ele, o arroz com feijão e
farofa, tá bom demais.
Com tudo isso o fantasma da Série D começa a rondar o
Renatão. Os espíritos zombeteiros sussurram nos ouvidos da torcida: “Vem, queremos
você de volta”. Rubro negros estremecem só de pensar na palavra rebaixamento.
Em tempos de guerra a Terra fica arrasada – muito menos que
as pessoas, é verdade – e, apesar de não estarmos nessa situação, precisamos
abrir o olho, por que ainda somos um time em formação.
Faltando um mês para o início da série C, o Clássico dos Maiorais poderá ser o estopim para uma Revolução necessária.
ta com a porra, apressadinho
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