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Mostrando postagens de abril, 2022

DERROTA NA HORA CERTA

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Após sete vitórias seguidas, perdemos.   Dizem as boas línguas que o aprendizado só vem na derrota. A derrota é professora. Nas vitórias tudo é festa, nos sentimos os Reis e Rainhas da cocada preta, branca, amarela.  Se existe tempo certo para derrota, a nossa - na noite de sábado em Natal contra o ABC -  não poderia ser melhor.  Digo isso por que a partida de volta da semifinal do campeonato Paraibano vem aí. E após a vitória fora de casa contra o Sousa (junto com as duas vitórias na Série C), a torcida raposeira já coloca o Campinense na final do certame.  Favorito somos, não negamos. E apesar de acreditar que o clima de oba oba não tenha - em nenhum momento -  invadido a Bela Vista, a derrota de sábado "baixa a bola" de que somos um Super Hiper Mega time imbatível.  Temos nossas qualidades e nossos defeitos.  O trio ofensivo com Hugo, dione e Luiz Fernando parece ter encaixado com o camisa 9 Olávio.  O trio que vem substituindo; pulga...

A BICICLETA QUE NÃO VI!

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  Recebeu, fatiou, subiu! Gol! Quem viu, viu! Na arquibancada geral o lançamento, ou melhor, a fatiada de André Mascena, foi mais bonita que o gol de Hugo Freitas. Pois é, pois é! A Falta de uma boa iluminação no Amigão fez muitos torcedores pensarem que o gol tinha sido de Cabeça. Muitos ao meu lado não tinham noção que se tratava de um Golaço, aço, aço! O passe milimétrico de Mascena, a beleza da bicicleta de Hugo Freitas (para os que viram), já valia o ingresso. Já valia os onze anos fora da Série C - será mesmo?  Prêmio Puskas que nada! Teremos o nosso: prêmio Hugo Freitas para o gol mais bonito do certame.   O gol coroa a semana de festividades na Bela Vista. Honra os 107 anos de História do Campinense. Simboliza, talvez, a Ressureição dessa instituição que foi tão maltratada na última década. Premia a torcida que nos últimos dois anos vem ajudando o Clube a se reerguer. O Primeiro jogo do Campeonato no Amigão não podia ser melhor. Gratíssimo, Hug...

DOMINGO LUGAR DE RAPOSEIRO É NO AMIGÃO!

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  Próximo domingo marca a estreia do Campinense no Campeonato Brasileiro da Série C. Depois de uma longa temporada no inferno, o sol volta a brilhar na Bela Vista. E após algumas partidas ruins na temporada, parece que aos poucos o Campinense vai encontrando o rumo, o prumo, isto é: o caminho da felicidade. Melhor: a diretoria ouviu os clamores da torcida, e na semana que completamos 107 anos de História, baixou o preço dos ingressos. A situação do país não é nada fácil, e mesmo com ingressos por quinze reais ainda existe raposeiros sem condições de pagar. Por isso, aos que tem, imploro: presentei um amigo, um familiar, um vizinho, uma criança. É a hora do raposeiro solidarizar-se com o outro. As 17 horas a pelota vai rolar; fim de tarde, coisa melhor não há. Que seja um domingo de Páscoa com bom futebol, vitória e festa. Que seja um dos marcos para a Ressureição do Campinense Clube. (Torcida raposeira na final da Copa do Nordeste de 2016. Foto: Voz da Torcida)

COMO É BOM JOGAR UM BRASILEIRÃO SÉRIE C.

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  Em onze anos muita coisa mudou: a inflação subiu, o desemprego aumentou, o ódio tomou de conta do País. Nesse tempo, tivemos três presidentes, de três partidos completamente diferentes. Já na Cidade pouco mudou: Após a saída do Oligarca Veneziano, a Oligarquia Cunha Lima voltou a mandar e desmandar. Em onze anos o torcedor brasileiro viu o Brasil ser eliminado em duas Copas do Mundo, levar o vexame do 7x1, viu as estrelas luminosas desaparecerem. Já o torcedor Raposeiro viu algo pior: gosto amargo e triste, uma eternidade, na verdade, a Série D foi o nosso inferno. Inferno que não queremos voltar. Sai pra lá oferenda! Daqui pra cima, se os Deuses do Futebol assim permitirem. Não apenas os Deuses, que os Cartolas continuem fazendo bons trabalhos – e a torcida cobrando, exigindo, reivindicando. Além de reivindicar por dias melhores, é preciso torcer. Com emoção, garra, alegria. Sentir o jogo é necessário. Sentir o Campinense num jogo de Série C, melhor ainda. Sentir...