DANYLO MAIA E O SILÊNCIO DOS CULPADOS.

(Foto: Samy Oliveira - Campinense)

Em 2021, Danylo Maia esteve à frente do Campinense clube no departamento de comunicação. Foi responsável direto pela campanha do PixNense que ajudou arrecadar recursos para o Clube num contexto difícil: jogaríamos mais um ano a Série D e vivíamos a Pandemia da Covid-19. 

Além da citada campanha, O clube passou a investir no sócio torcedor e a lojinha do Clube passou a bombar com novos modelos de camisa e um esquenta dos jogos, realizado aos sábados, com cerveja e pagode. 

Ou seja: em 2021 várias ações foram feitas para aproximar setores da torcida raposeira e a Instituição Campinense Clube - como resultado ganhamos o Paraibano e tivemos o tão sonhado, esperado e suado acesso para a Série C do Brasileiro.

É nesse contexto que Danylo Maia aparecia em tudo que era lugar: rádio, televisão, programas de youtube. Se fosse convidado para programa de culinária estaria lá, com toda certeza. Dava entrevista a torto, à direita e à esquerda. Não tinha hora, nem lugar! Era só chamar que Danylo estava lá, pronto para um bate papo. 

Os feitos dentro e fora de Campo e essa ampla exposição midiática o colocou como candidato natural a presidência do Clube. E com 84 votos (que Clube Democrático!), no final do mesmo ano, tornou-se Presidente da Raposa Feroz. Todos, ou quase todos, em maior ou menor grau, acreditavam em um bom trabalho. 

Porém, os ventos da história, aos poucos, foram mudando.E como Presidente, os resultados não vieram! 

 

As sucessivas trocas de treinador não surtiram efeito! 

A transparência dos recursos advindos com Copa do Nordeste, Copa do Brasil e Brasileiro Série C, não apareceram! 

Uma possível mudança no estatuto (algo cobrado por nós) para aumentar a participação política dos sócios no Clube, nem de longe foi pensada! 

E o pior: em cada má campanha do campinense durante esse período, Danylo não aparecia, ou melhor, se escondia como criança se esconde da mãe quando faz traquinagem. 

Quando aparecia era pra dá entrevistas descabidas, como aquela em 2022, dizendo que o Campinense ainda tinha chances de Classificação na série C. 

Em 2023 o horror: não classificação para fase final do Estadual e desclassificado na série D com uma rodada de antecedência. 

Nenhuma palavra. As milhares de entrevistas em 2021 ficaram nas brumas da memória do torcedor que cobra resultados, mas também transparência financeira.

O fundo do poço ainda não chegou: sua péssima gestão faz ressuscitar William Simões, que após um longo desaparecimento (onde esteve todo esse tempo?), já pode ser visto no calçadão, na Praça da Bandeira, no Bar da Curva e em Lives “despretensiosas” dizendo que é necessário unificação e paz no Campinense.

Enquanto isso, nenhum som, ruído ou susurro no Renatão. 

Danylo Maia exerce o Silêncio dos Culpados. 

Como diz o ditado, quem cala consente.