RECONSTRUINDO O CAMPINENSE PARTE 1.

O processo eleitoral Raposeiro se aproxima. Visando contribuir para a (re)construção do Campinense Clube, o blog aponta caminhos possíveis para viabilizar sua estabilidade.

Tais ideias surgiram a partir dos debates promovidos pelo Programa do Youtube Confraria Raposeira e do questionário "Perfil Socio econômico da Torcida Raposeira" criado pelo blog e divulgados nas redes sociais.

São alguns apontamentos que podem e devem ser melhorados de forma coletiva. A Ideia é instigar o debate público sobre possíveis soluções.  Partimos do principio que o Campinense precisa de projetos a curto, médio e longo prazo; independentes dos nomes que venham ocupar o cargo da Presidência.

Sendo assim, vemos como necessário:

a)Reforma Estatutária que possibilite:

Assegurar a efetividade do Estatuto do Torcedor. Segundo a diretriz de 2003, em seu artigo 33, afirma-se que a entidade esportiva deve se relacionar com o torcedor a partir “mecanismos de transparência financeira da entidade, inclusive com disposições relativas à realização de auditorias independentes”(Inciso II)

Além disso, a comunicação entre o torcedor e a entidade deverá ocorrer mediante: “I – a instalação de uma ouvidoria estável; II – a constituição de um órgão consultivo formado por torcedores não sócios; ou III – reconhecimento da figura do sócio-torcedor, com direitos mais restritos que os dos demais sócios.

A partir disso, propomos:

1)Ampliação da participação política dos sócios torcedores. Um time com ampla torcida, não pode ser decidido por 82 pessoas (como aconteceu no pleito anterior). É preciso democratizar o Campinense Clube – que ainda é um Clube Aristocrático.

Por isso, propomos que não apenas os sócios Patrimoniais tenham direito ao voto nas eleições. Aqueles que estiverem com 21 anos completos, em dia com a mensalidade de Sócio torcedor (em qualquer categoria) e com, no mínimo, dois anos completos como Associado, tenham direito ao voto.

2)Constituição de um órgão consultivo permanente, como diz o Estatuto do Torcedor, formado por torcedores  do Clube – Sócios ou não. A ideia faz parte do principio da Gestão Democrática, não resumindo a participação dos torcedores às arquibancadas e ao voto em tempos de eleições.   

3)Transparência dos recursos financeiros, com prestação de contas que devem ser realizadas de forma Semestral nas Plataformas digitais do Clube (Instagram, Facebook, Youtube), de forma escrita à imprensa local e apresentadas ao Conselho Fiscal.

4)Diretor de Futebol como Cargo de Confiança e de forma remunerada – para que não fiquemos reféns de ações não condizentes ao cargo. 

Próximas ideias serão divulgadas postagem subsequente. 

(O campinense ainda é um Clube Cartola, ou seja, Aristócratico e elitista)